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Aumenta para 50 o número de mortos em deslizamento na Venezuela

  • 14 de out. de 2022
  • 2 min de leitura

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Cinquenta corpos foram resgatados após o deslizamento que atingiu a pequena cidade de Las Tejerías, na Venezuela, segundo um balanço divulgado na noite desta quinta-feira (13).


"Até o momento, temos oficialmente 50 pessoas que infelizmente perderam a vida e seus corpos foram entregues a familiares", informou o ministro do Interior, Remigio Ceballos, ao canal Telesur.


Nos últimos dois dias, o número de mortos havia ficado em 43. Além disso, há 56 desaparecidos, um número que Ceballos não atualizou. O presidente Nicolás Maduro chegou a falar em quase "uma centena de mortos".


Segundo o ministro, o trabalho não para nem à noite. "Estamos aqui sem descanso, é a ordem permanente", declarou.


No último sábado (8), quando ocorreu a tragédia em Las Tejerías, choveu em oito horas o equivalente a um mês, segundo autoridades. "Foi uma questão de segundos", contou Jesús Chávez, sobrevivente de 32 anos.


"Conseguimos pular de telhado em telhado e as pessoas começaram a gritar: 'Socorro! Socorro!'(...) um menino primeiro, lhe passei um pedaço de cano, mas ele não conseguiu sair porque a corrente era muito forte. Foi levado". Chávez conseguiu resgatar seis pessoas, entre elas uma mulher "que perdeu seus dois bebês, um de poucos meses".


Com o apoio de cães farejadores e drones, milhares de bombeiros, militares e efetivos da Defesa Civil, com lama na altura dos joelhos e da cintura, mantêm as buscas entre galhos de árvores, escombros e pedras, orientados por moradores que, sem nenhuma esperança de que seus familiares tenham sobrevivido, apenas querem recuperar os corpos para poder sepultá-los.


Autoridades avançaram na limpeza das principais avenidas da cidade e restituíram os serviços de luz, água e telecomunicações. Contudo, ainda há muito a fazer. Há lugares que ainda estão completamente inacessíveis.


Militares lançaram de helicópteros na quarta-feira caixas de comida com pequenos paraquedas para atender a áreas isoladas.


O governo venezuelano habilitou locais para abrigos e anunciou que realocará as famílias em complexos habitacionais sociais em outros estados.


*Redação

Foto: Divulgação


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