Filho de Gal Costa, Gabriel Costa pede na Justiça a exumação do corpo da cantora e a realização de uma necropsia para estabelecer a causa da morte. Conforme Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a petição, assinada pelas advogadas Luci Vieira Nunes e Mariana Athaíde, foi apresentada nesta quarta (13).
Na certidão de óbito consta que a cantora morreu em 9 de novembro de 2022 e que sofreu infarto agudo do miocárdio, enquanto já estava doente, com câncer na cabeça e pescoço. Segundo a coluna, o filho quer que a causa da morte seja esclarecida de forma definitiva.
Ainda de acordo com a publicação, Gabriel também solicita o traslado dos restos mortais de Gal de São Paulo para o Rio de Janeiro. Este era um desejo da própria artista, que comprou um jazigo perpétuo no cemitério São João Batista, para que pudesse ser enterrada ao lado da mãe, Mariah Costa Penna.
A decisão de enterrar Gal Costa em São Paulo, feita por Wilma Petrillo, que se diz viúva da cantora, chegou a gerar revolta entre os amigos próximos.
Na ocasião da morte da mãe, Gabriel não pôde interferir por ser menor de idade, mas agora com 18 anos questiona na Justiça as reivindicações de Petrillo a respeito do patrimônio da cantora.
A advogada sustenta que Gal manifestou o desejo de ser enterrada ao lado da mãe, e que isso precisa ser respeitado. “Como é sabido, antes mesmo do nascimento e até a morte, a pessoa humana goza da garantia do direito da personalidade”, afirmou Luci Vieira Nunes.
“Em caso de falecimento, subsiste a manifestação de última vontade expressada pela pessoa quando em vida, como é o caso do testamento e de disposição de última vontade acerca do sepultamento”, acrescentou, lembrando que Gal “deixou claro para amigos e familiares o seu último desejo de ser sepultada juntamente com sua mãe no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro”.
Luci afirma ainda que “a lei legitima o familiar mais próximo, no caso o filho único da cantora, a atuar em favor dos interesses deixados por ela, e diante da notória e pública manifestação sobre a destinação de seu corpo após a morte, somente seu filho Gabriel tem legitimidade para exercer o direito ao cadáver de sua mãe”.
A advogada explica que, “Gabriel, ao completar a maioridade recentemente, questiona o desrespeito ao direito de sua mãe, por isso está buscando a devida reparação perante o Poder Judiciário, requerendo a exumação do cadáver e o traslado imediato para o Cemitério São João Batista no Rio de Janeiro”.
*Via bahia.ba / Foto: Reprodução Instagram