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Homem com diagnóstico de agorafobia perde vacinação e morre de Covid

  • 28 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura

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O britânico Brendon Jones, de 33 anos, faleceu em decorrência da Covid-19 no início deste mês após lutar contra o coronavírus por nove dias, segundo reportagem do Daily Mail publicada na terça (27). A mãe dele relatou que o jovem gostaria de ter sido vacinado, mas não conseguiu controlar a agorafobia – um transtorno psicológico que leva os pacientes a terem medo extremo de sair de casa.


Brendon se contaminou pelo vírus na última semana de junho, quando seis membros de sua família testaram positivo para a Covid-19. Ele, possivelmente, pegou o coronavírus dos pais, que haviam sido totalmente vacinados, mas desenvolveram quadros leves da infecção.


Devido à fobia, que tornava impensável a ideia de sair de casa, Brendon não foi se vacinar quando chegou a vez dele, em fins de maio. A doença fez a saúde do britânico se deteriorar rapidamente e ele precisou ser internado na ala de terapia intensiva (UTI) do North Manchester General Hospital em Crumpsall.


“Ao acordar, Brendon se sentiu um pouco dolorido. Ele voltou para a cama e, durante a tarde, já parecia muito doente. Ficou cada vez pior com uma tosse forte no peito. No domingo (4), ele começou com vômitos e diarreia, dores fortes e não estava comendo nada. Na sexta-feira (9) pedi uma ambulância e Brendon foi levado para o hospital”, relatou Hayley, a mãe do rapaz.


Brendon foi transferido para a UTI na manhã de sábado e precisou do auxílio de um respirador dois dias depois. “Por volta das 5h da manhã, recebemos um telefonema dizendo que precisávamos ir ao hospital para nos despedir dele”, contou a mãe. Brendon faleceu na terça-feira (13).


Vacinação


Segundo o NHS England, sistema público de saúde britânico, desde 22 de maio, os jovens de 33 anos podiam se vacinar com a primeira dose contra o coronavírus, o que confere imunidade parcial para evitar casos graves e óbitos da doença, embora não impeça o contágio.


De acordo com a família, ele queria se vacinar. “Ele ainda não tinha tomado a vacina porque era difícil tirá-lo de casa. Ele queria, no entanto. E ele acreditava que funcionaria”, disse Hayley, em entrevista ao Daily.(Luana Melody Brasil - Metrópoles.com)


*Foto: Arquivo Pessoal


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